Matias Mesquita
A crítica social analisa as estruturas sociais que são vistas como falhas e visa soluções práticas por meio de medidas específicas, reformas radicais ou mesmo mudanças revolucionárias. Os pontos de partida da crítica social podem ser muito diferentes e certas teorias políticas nunca tiveram o monopólio dela. Os gatilhos pode ser tanto a experiência de uma minoria dentro da sociedade em geral (por exemplo, homossexualidade) quanto a experiência de um grupo de pessoas dentro de um movimento social. A crítica social também pode ser expressa em uma forma ficcional, por exemplo, em um romances, obras literárias no geral, músicas de todos os gêneros e por meio de pinturas, esculturas e exposições de arte no geral.
Com interesse pela vida urbana e formação em desenho industrial e comunicação visual, Matias Mesquita faz arte sobre as cidades, seus moradores e as forças socioeconômicas e políticas que afetam o desenvolvimento das áreas urbanas, sempre com foco em dar a sua obra críticas sociais muito importantes. Depois de construir uma carreira na animação e produção de vídeo, Mesquita voltou-se para a arte em tempo integral em 2011.
Concentra-se na pintura e escultura, utilizando suportes não tradicionais como placas de cimento, paredes de cimento e outros materiais de construção. Mesquita pinta imagens fragmentárias e naturalistas de pores-do-sol dramáticos, trabalhadores em filas e residentes urbanos isolados vivendo seus dias. Essas cenas flutuam no centro ou nas bordas de suas composições, aparecendo delicadas e fugazes em seus cenários industriais. O artista também cofundou o Elefante Centro Cultural, espaço independente de arte contemporânea no Brasil.
Formado em Desenho Industrial / Comunicação Visual pela PUC-Rio em 1999, Matias Mesquita iniciou sua carreira profissional na produção de videoclipes de animação, alguns deles premiados pelo MTV Video Music Awards Brasil, atuando também no estúdio de animação 2D Lab. Começou a frequentar o curso “ARTE HOJE: Atitudes contemporâneas”, na Escola de Artes Visuais Parque Lage em 2009, o que foi o gatilho para iniciar a carreira como artista visual.
Normalmente o autor participa de exposições coletivas no Rio de Janeiro, nas galerias A Gentil Carioca, Luciana Caravello e AmareloNegro; em São Paulo, nas galerias Emma Thomas e Oscar Cruz; e em Phoenix, EUA, na phICA. Em 2011 eleconquistou o terceiro lugar no Prêmio 20º Encontro de Artes de Atibaia – São Paulo e o Prêmio IBRAM na feira Art RIO, por isso decidiu se dedicar exclusivamente às artes visuais desde então.
Em 2012, realiza sua primeira individual na Gentil Carioca, no Rio de Janeiro, e novamente em 2013. Nos anos seguintes, continuou realizando exposições individuais no Elefante Centro Cultural, em Brasília, na Zipper Galeria, em São Paulo, e recentemente expôs na Matias Brotas Arte Contemporânea, em Vitória, Brasil.
Desde 2013 o artista vive e trabalha em Brasília, onde, junto com a produtora cultural Flavia GImenes, fundou o Elefante Centro Cultural, espaço de arte autônomo no qual artistas e curadores eram convidados a desenvolver seus projetos de produção contemporânea. O espaço esteve até sob os cuidados dos curadores Cinara Barbosa e Manuel Neves, mas em 2019, ele encerrou suas atividades.
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